Congresso de Outubro reacendeu o compromisso missionário da Obra de Schoenstatt por meio de seus integrantes

Célia Guerra – “Somos enviados para transformar a realidade em que vivemos; somos portadores da esperança, convocados a uma missão recebida no Santuário!” Essa foi a nova consciência de missão, de trabalho despertada em toda a comunidade schoenstattiana presente ao Congresso de Outubro (CO) da Obra de Schoenstatt na Regional Paraná, realizado em Londrina no último fim de semana (21 a 23 de outubro).

“O CO foi uma experiência de Tabor, onde foi muito bom estar”, resume a assessora do Movimento Apostólico de Schoenstatt, Irmã Maria Jacinta Donati, que reside em Londrina e fez parte da comissão de organização do congresso.  O destaque, avalia ela, foi a entrega e a animação dos 110 participantes e das equipes de coordenação, vindas das dioceses do Paraná que compõem a Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), e outras três dioceses do Regional Sul 1 (Assis, Ourinhos e Presidente Prudente).

A espiritualidade e o compromisso de missão foram despertados em todos os participantes a partir do primeiro tema “O Cristo Tabor”, apresentado na manhã do sábado (22), pelo padre Ailton Brito. Para reforçar esse compromisso de todos com a obra, ele lembrou uma frase do Pai e Fundador, padre José Kentenich: “O que não está assumido não está redimido”.

A realidade do Cristo transfigurado criou uma atmosfera de alegria, de acolhida e de unidade dos corações, avalia Irmã Jacinta. Assim, no decorrer de todo o congresso, as dinâmicas de trabalho impressionaram a todos. Mas o ponto culminante ocorreu no sábado à noite, quando foi apresentado o novo nome da Regional Paraná da Obra de Schoenstatt, que agora passa a ser chamada de Regional Missionis.

Protagonismo da Juventude

Os participantes do CO também puderam conhecer os assuntos tratados durante o Congresso de Pentecostes, realizado em Schoenstatt, na Alemanha, no mês de junho passado. Padre Vandemir Meister, que lá esteve, dividiu com todos a responsabilidade de acolher, incentivar e apoiar os trabalhos dos jovens na Obra de Schoenstatt. A juventude busca o seu espaço, mas não o quer sozinha e sim apoiada pela vivência e a experiência dos mais velhos, com o diálogo, a sinodalidade. “Juntos devemos construir uma caminhada de fé e de Igreja”, convocou ele.

Por Célia Guerra 

Compartilhe