Alegrai-vos: O Senhor está próximo!

13 de dezembro de 2021 às 2:32 PM

 

“Gaudete!” Alegrai-vos!

 

Márcia Kazumi – Assim clama a Igreja no 3º Domingo do Advento – conhecido como ‘Domingo da alegria’ ou ‘Domingo Gaudete’ – que nos convida a alegrar-nos no Senhor, cuja vinda se aproxima.

 

“Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!” A profunda alegria que se irradia destas palavras nasce da consciência do povo e de toda terra de Israel pela escolha de Deus. E Israel rejubila-se e alegra-se por causa de sua eleição. O Pe. José Kentenich interpretou a leitura do 3º domingo do Advento em 1930 dizendo: “Schoenstatt, levanta-te, sobe ao alto e contempla a alegria que virá sobre ti, a alegria do teu Deus! ”

 

Alegrai-vos! “Gaudete!”
É um belo convite, não é mesmo? E por que motivo devemos nos alegrar? São Paulo nos dá a resposta: porque o “Senhor está próximo! “Daqui a poucos dias celebramos o Natal, a festividade da vinda de Jesus”. E este é um grande motivo de alegria e essa alegria se completa quando reconhecemos a sua misericórdia e bondade como Pe. Kentenich reconheceu quando expressou com alegria: “Deus é Pai, Deus é bom e bom é tudo o que Ele faz!”

 

As duas primeiras semanas do Advento nos convidaram a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador no fim dos tempos. A partir da terceira semana, o convite é para nos prepararmos mais especialmente para o nascimento de Jesus em Belém. Schoenstatt também participa de modo especial na alegria e no júbilo do povo de Israel. Pe. Kentenich, no ofício das Matinas do “Rumo ao Céu”, nos apresenta o motivo da alegria que deve perpassar nossos corações nesta terceira semana do advento:

 

“A Schoenstatt, Deus, benigno escolheu”.
Deus escolheu entre todos os lugares, o “belo lugar” – Schoenstatt! O pequeno Santuário de onde jorra abundantes graças de salvação. Desta forma, podemos considerar que a Família de Schoenstatt é o povo escolhido – a nova Jerusalém que a Mãe Três Vezes Admirável e o seu Divino Filho tomaram posse. E como Israel, Schoenstatt rejubila-se e alegra-se por causa de sua eleição através da Aliança de Amor de 1914.

Neste Terceiro domingo do Advento, tiremos um tempo para reflexão, perguntando-nos:

– Onde está a fonte de minha alegria? Com o que meu coração se alegra?

 

Que sejamos como Maria, portadores de Cristo e com amor e alegria possamos preparar o ‘Belém’ do Senhor em nosso próprio coração. Pela Aliança de Amor, contemplemos a alegria de Deus que virá a nós, nos preparando para vivenciá-lo plenamente com a expectativa que vivia o povo de Israel e o desejo que abrasou o coração de Maria.

 

Como presente ao Menino Jesus que virá, vamos transmitir a alegria de Deus, por meio de um sorriso e procurar olhar mais para as pessoas por onde passamos para que o amor reine neste mundo tão sofrido pelo individualismo.

 

Peçamos que a Mãe de Deus nos ajude:

 

Querida Mãe e Rainha, com os anjos do céu nós te louvamos:
Alegra-te Maria, filha do Altíssimo, porque o Senhor fez maravilhas em ti e na tua humildade proclamaste a santidade de Deus!
Alegra-te Maria, Mãe de Deus porque meditando a palavra do Senhor, surpreendeste a aurora, pois em ti nascia o Sol da Justiça!
Alegra-te portadora de Deus!
Mãe dá-nos de tua alegria e que nosso coração possa rejubilara com o teu na certeza que o Senhor vira e não tardará!
Mae, quem me dera ser como tu!

 

Com o Pe. Kentenich, rezamos também:
“O teu Santuário é para nós Belém, agradável a Deus pelo raiar do sol. Aí, virginalmente, deste à luz o Senhor, que te elegeu para Mãe e Companheira; na tua admirável fecundidade trouxeste-nos o Sol de justiça. Para que o nosso tempo possa contemplar a Luz eterna, rumo ao céu benignamente, erigiste Schoenstatt; como Portadora de Cristo enviada por Deus, queres, a partir do Santuário, percorrer o mundo em trevas.

 

Com alegria, submerge de novo o Senhor na minha alma, para que como tu, eu me assemelhe a Ele, em tudo; torna-me portador de Cristo para o nosso tempo, para que assim resplandeça no mais claro brilho do sol.” (RC 186 – 189)

 

fonte: schoenstatt.org.br

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