Missionário na vida pessoal e comunitária

31 de outubro de 2021 às 8:12 PM

MP

Uma reflexão do Papa Francisco sobre a importância do missionário

 

Juliana Dorigo– Ser missionário é aceitar a colocar-se a disposição por algo maior. A Campanha da Mãe Peregrina vive em permanente estado de missão, proporcionado, o encontro com Cristo através da imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, a cada família que a recebe.

Para ser missionário é preciso atender a um chamado de amor, seja nas grandes ou pequenas comunidades. Qual a importância do missionário na sociedade? O Papa Francisco nos ensina sobre a importância do missionário na vida pessoal e comunitária:

 

“Colocar-se ‘em estado de missão’ é um reflexo da gratidão” (Francisco, Mensagem às Pontifícias Obras Missionárias, 21 de maio de 2020).

 

A fé é capaz de estimular iniciativas, e podemos falar de forma concreta sobre a atuação dos missionários da Mãe Peregrina nos tempos difíceis da pandeia, comunidades se uniram para partilhar da fragilidade do outro, em uma aliança fraterna.  “A comunidade eclesial mostra a sua beleza, sempre que se lembra, com gratidão, que o Senhor nos amou primeiro. (cf. 1 Jo 4, 19)”.

 

“O amor está sempre em movimento e põe-nos em movimento, para partilhar o anúncio mais belo e promissor: ‘Encontramos o Messias’” (Jo 1, 41).

 

Como missionários, somos pequenos construtores de uma grande obra. Nesta vivência, compartilhamos a presença da Mãe Peregrina, que leva o Messias em seus braços. Olhando para a Mãe também vemos seu Divino Filho, sua presença é o encontro com o Senhor a cada lar que Ela visita. “Como dizia o profeta Jeremias, esta experiência é o fogo ardente da sua presença ativa no nosso coração que nos impele à missão, mesmo que às vezes implique sacrifícios e incompreensões.” (cf. 20, 7-9).

 

“A pessoa que se oferece e entrega a Deus por amor, seguramente será fecunda (cf. Jo 15, 5)” (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 279).

 

Ao visitar às famílias, Maria leva às graças do Santuário. Quantas vezes o missionário pode ouvir de uma família o testemunho de uma graça alcançada? Relatos de famílias que receberam o amparo me momentos difíceis através da presença da Mãe de Deus? “O livro dos Atos dos Apóstolos ensina-nos a viver as provações unindo-nos a Cristo, para maturar a ‘convicção de que Deus pode atuar em qualquer circunstância, mesmo no meio de aparentes fracassos’”.

 

“No contexto atual, há urgente necessidade de missionários de esperança que, ungidos pelo Senhor, sejam capazes de lembrar profeticamente que ninguém se salva sozinho”.

 

Durante a pandemia, a vista da Mãe Peregrina teve de ser suspensa. Entretanto, no momento mais difícil se provou a força de vontade de continuar. Através das iniciativas da visita espiritual, que foi estimulada pelos próprios missionários, se reinventando e utilizando a tecnologia dos meios de comunicação para continuar proporcionando o encontro das famílias com a Mãe e Rainha e seu filho Jesus.

 

“Neste tempo de pandemia, perante a tentação de mascarar e justificar a indiferença e a apatia em nome dum sadio distanciamento social, é urgente a missão da compaixão, capaz de fazer da distância necessária um lugar de encontro, cuidado e promoção. ‘O que vimos e ouvimos» (At 4, 20), a misericórdia com que fomos tratados, transforma-se no ponto de referimento e credibilidade que nos permite recuperar e partilhar a paixão por criar «uma comunidade de pertença e solidariedade, à qual saibamos destinar tempo, esforço e bens’”. (Francisco, Carta enc. Fratelli tutti, 36).

 

“Viver a missão é aventurar-se no cultivo dos mesmos sentimentos de Cristo Jesus e, com Ele, acreditar que a pessoa ao meu lado é também meu irmão, minha irmã. Que o seu amor de compaixão desperte também o nosso e, a todos, nos torne discípulos missionários”.

 

Para ser missionário é preciso coragem! A Campanha da Mãe Peregrina busca atender ao chamado do Papa, colaborar com a Igreja em saída, ao encontro do povo, principalmente daqueles que mais necessitam, assim como fez o Servo de Deus João Pozzobon, quando iniciou a Campanha, em 10 de setembro de 1950, no profundo desejo de salvar às famílias custe o que custar.

 

“Jesus precisa de corações que sejam capazes de viver a vocação como uma verdadeira história de amor, que os faça sair para as periferias do mundo e tornar-se mensageiros e instrumentos de compaixão. E esta chamada, fala a todos nós, embora não da mesma forma. Lembremo-nos que existem periferias que estão perto de nós, no centro duma cidade ou na própria família. Há também um aspecto da abertura universal do amor que não é geográfico, mas existencial. Sempre, mas especialmente nestes tempos de pandemia, é importante aumentar a capacidade diária de alargar os nossos círculos, chegar àqueles que, espontaneamente, não sentiria como parte do ‘meu mundo de interesses’, embora estejam perto de nós”. (cf. Francisco, Carta enc. Fratelli tutti, 97).

 


 

Referência:

Papa Francisco. Mensagem de sua santidade o Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões de 2021. Acesso em: vatican.va

Fonte: maeperegrina.org.br

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