Ano João Pozzobon e os 71 anos da Campanha da Mãe Peregrina

 

Juliana Dorigo – Após 730 dias, encerra-se hoje o Ano João Pozzobon, neste dia 10 de setembro, quando a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt completa 71 anos, desde os primeiros passos do incansável peregrino, em Santa Maria/RS, em 1950. Hoje, encerramos um biênio de desafios, frutos e missão, com o mesmo ardor que inflamava o coração de Pozzobon: “Eu entendi a missão e por ela a minha entrega foi total”.

 

Em tempos difíceis, missionários e coordenadores continuaram levando a imagem da Mãe de Deus, mesmo à distância, buscaram novas soluções para acalentar corações que sofriam em meio à pandemia, levando a evangelização e a solidariedade. Na vida de João Pozzobon encontramos diversos relatos sobre o seu empenho, mesmo em momentos difíceis.

 

“Querida Mãe, se por acaso soprassem os ventos fortes e fechassem a porta do teu Santuário, um pedido: que não chegue a fechar-se essa porta sem que ali dentro se encerre meu coração. Quero ser sempre teu filho fiel”.[1]

 

Pozzobon não temia os desafios, confiava plenamente na intercessão da Mãe Três Vezes Admirável. “O fato é que, em 1954, encontrando-se numa situação difícil, teve um gesto filial para com a Santíssima Virgem: escreveu-lhe uma pequena carta. Pouco depois, no seu íntimo, sentiu algo que o levou a escrever o seguinte:

 

“Conserva a fidelidade e o amor, que tudo será alcançado. Não receies a cruz, porque, através de sacrifícios, encontrarás as alegrias”[2]

 

 

O Ano João Pozzobon encerra com grandes ensinamentos e a verdadeira lição do que significa a palavra “superação”. E assim caminhamos para o encerramento deste momento especial para toda a Família de Schoenstatt, dando continuidade à missão deixada pelo pobre peregrino. A mesma chama que hoje brilha através dos missionários e coordenadores da esforçada Campanha, que faz com que a Mãe Peregrina continue seguindo até o encontro das famílias e daqueles que mais necessitam levando seu filho Jesus, partindo de casa em casa com as graças do Santuário.

 

“Daqui partiriam novas chamas de amor ardente. Já temos aqui muitas chamas ardentes. Este espírito, esta vida, vai levar muitos outros ao caminho do bem, a um caminho de transformação, ao caminho da salvação… Não há outro caminho: Maria é o caminho que leva a Jesus, e Jesus ao Pai, ao Deus Trino. (…) O mundo está correndo e procurando a libertação. Temos aqui um exemplo de libertação. Se seguimos esse caminho de Maria, se temos nossa Mãe no coração, somos libertados, encontramos a libertação. Podemos ter certeza de que fomos escolhidos para anunciar a liberdade. Quero dizer a todos: Muito obrigado! Estamos reunidos num só grande coração, o da Mãe de Deus, da Mãe, Rainha e Vencedora. Ela vence”.[3]

 

[1] URIBURU, J. Esteban.Heroi Hoje não amanhã: Vida do pobre peregrino e diácono João Luiz Pozzobon. Santa Maria/RS. Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, 1991. Pág. 97

[2] Idem 1, pág. 96

[3] Idem 1 e 2, pág. 210 e 213

 

Fonte: maeperegrina.org.br

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