Ir. M. Márcia Silva é assessora da Campanha em Londrina/PR e conta sobre os desafios no trabalho com os missionários, coordenadores e famílias em tempos de pandemia.

 

Juliana Dorigo– A Campanha da Mãe Peregrina desde seu princípio foi constituída pela união em família e comunidade. João Pozzobon caminhou 140.000km levando a imagem da Mãe Peregrina de casa em casa, levando a presença de Maria e seu filho Jesus até aqueles que mais precisavam. Uma iniciativa que completa 70 anos no próximo mês de setembro.

 

De porta em porta, a Mãe Peregrina encontra com seus filhos, que preparam com alegria e carinho seus lares para que ela possa chegar com as graças do Santuário. Uma presença que nos últimos dias teve que ser adaptada por conta da pandemia. Mesmo em meios as dificuldades, os filhos sempre encontram uma maneira de estar junto da Mãe de Deus.

 

A Ir. M. Márcia Silva, assessora da Campanha da Mãe Peregrina, em Londrina/PR, no Santuário Tabor Esmagadora da Serpente, conta sobre os desafios que vem superando com a Campanha “É um desafio é um reinventar-se! Sabemos da grande dificuldade que os coordenadores e missionários estão enfrentando, também com os meios tecnológicos digitais.  Eu vejo uma grande vontade de aprender, de estar junto de ousar, mesmo com as limitações. Temos procurado manter a oração, o contato com as famílias”

 

“Sabemos que algumas dioceses vêm fazendo reuniões online, algumas paroquias tem feito vídeos motivacionais, fotos, são algumas iniciativas é um desafio, mas é importante que sempre mantemos contato com essas pessoas e incentivas que mantenham o vínculo com as famílias e os missionários. O principal desafio é manter o contato pessoal, pois é isso que nos motiva, que ajuda o dinamismo da campanha”.

 

Incentivo pela missão

Os vínculos são a essência da Campanha da Mãe Peregrina, com o distanciamento social foi preciso criar iniciativas para manter o contato e o incentivo pela missão. “Alguns missionários e coordenadores compartilham que a gente não pode perder o contato com as famílias, cair no comodismo. Temos visto muito como a Mãe Peregrina parou sua caminhada, as pessoas estão sentindo falta, mas não podemos nos acomodar, por isso é importante manter esse contato e incentivar, estar em missão, pois ela continua”, explica ela.

 

Como resposta aos novos desafios e para manter o ardor pela missão, diversas iniciativas estão acontecendo, “Em reunião online com as dioceses avaliamos a realidade de cada um, alguns gravam vídeos, outros incentivam a peregrinação espiritual, rezando pelas famílias. Vamos dar início as formações online para selar a Aliança de Amor e instituição do Santuário-Lar, as inscrições superaram nossas expectativas! Cerca de 300 pessoas se inscreveram para selar a Aliança de Amor com a Mãe de Deus e outras 150 para instituir o Santuário- Lar”, diz Ir. M. Márcia.

 

Vínculos em comunidade

Como podemos manter os vínculos com a comunidade em tempos de pandemia? A Ir. Márcia explica “Agora, nessa situação de pandemia, em que muitas famílias não podem ir a paróquia e não podem participar das Missas, a Campanha da Mãe Peregrina tem se mostrado muito forte em relação a esse vinculo com a comunidade, muitos missionários tem incentivado a oração do terço em família, incentivando para que também as famílias se reúnam em oração. A campanha da Mãe Peregrina com os missionários e coordenadores colaboram para que as famílias mantenham esse vínculo com a comunidade mesmo nessa situação, mas os missionários fazem essa ponte, com a Igreja Doméstica”.

 

Heroísmo e confiança

Tempos de desafio exige heroísmo e confiança, assim como o Servo de Deus João Pozzobon enfrentou suas dificuldades. “A situação em que nos encontramos é desafiadora, exige de nós heroísmo, exige de nós confiança e nós queremos seguir o exemplo de João Luiz Pozzobon, o primeiro missionário da Campanha da Mãe Peregrina. Uma pessoa que viveu esse heroísmo, essa confiança e mesmo diante das dificuldades, nunca se deixou abater. Ele sempre foi confiante na Mãe de Deus, sempre perseverante seguiu seu caminho e realizou a missão que lhe foi confiada. Hoje nós não recebemos a visita da Mãe Peregrina, a Imagem em alguns lugares não está indo nas casas, mas acreditamos que a Mãe de Deus continua peregrinando entre seus filhos, essa é a missão da Mãe! Ela é Peregrina, Ela quer estar entre seus filhos, e nós em nossa parte, queremos acolher a Mãe de Deus. Queremos recebê-la em nosso lar, em nossa família e dar um lugar de honra em nosso coração. Mesmo diante das dificuldades, assim como Pozzobon, permanecemos seguros no coração da Mãe de Deus, seguindo o nosso caminho de filhos confiantes na Mãe de Deus. Ela é a grande missionária, ela realiza milagres, ela intercede por nós seus filhos e nunca nos abandona!”, finaliza Ir. Márcia.

 

fonte: maeperegrina.org.br

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