Vem para minha toca – Vem para o Santuário
Família Pieralise: No Santuário aprendo que os filhos são a melhor aplicação do capital dos pais e do Bom Deus. O Pe. Kentenich nos ensina:
“Olhem para os seus filhos com novos olhos! O que é o filho? A minha mais valiosa aplicação de capital. A mais valiosa aplicação do capital do eterno Deus”.
Sim, o melhor que possuímos são os nossos filhos. Queremos que eles se tornem grandes, fortes e felizes, e que conquistem o céu! Somos peregrinos e nossos passos são pegadas profundas na “terra santa” do coração dos nossos filhos, netos e alunos.
Pegadas profundas através de pequenas ações, pequenos gestos, como uma casa com cheiro de café e melhor ainda quando convidamos Maria a vir se estabelecer em nosso lar.
Através do Santuário-Lar ensinamos nossos filhos e netos a rezarem, a fazerem capital de graças, a viverem os tempos litúrgicos, a crescerem na fé. No Santuário nossos filhos e netos descobrem que são “Santuários Vivos”, um templo da Santíssima Trindade, que o brilho de seus olhos representa a lâmpada sagrada e que o seu corpo pertence a Deus.
O Santuário é nossa TOCA.
Conta-se que uma coelhinha saiu de sua toca alegremente com seu notebook, sentou-se embaixo de uma árvore e pôs-se a digitar. Um lobo passando por ali viu a coelhinha e pensou: “é hoje, meu almoço está garantido”. Mas, ficou desconfiado e perguntou:
– Coelhinha, o que você está fazendo aí?
– É minha tese de doutorado sobre como os coelhos são predadores de muitos animais selvagens, inclusive de lobos.
– Ah, coelhinha, você está maluca? Isto é impossível! Vai sonhando. É justamente o contrário: os lobos são os que acabam com os coelhos.
– Ah, você duvida?
– Duvido.
– Então vem para minha toca e você verá que tenho razão.
Alegremente, mão no barrigão, foi lá o lobo mau. Barulhos, ossinhos para todo lado, e quem saiu de lá toda feliz? A coelhinha!
Então sentou-se de sua árvore e continuou a digitar. Nisto aparece uma raposa. Igual ao lobo, fica toda alvoraçada, mas desconfiada. Pergunta para a coelhinha:
– Coelhinha, o que você está fazendo?
– Ah, seu raposão, é minha tese de doutorado: como os coelhos são predadores de muitos animais selvagens, inclusive de raposas.
– Ah, coelhinha, você está maluca? Isto é impossível! Você está totalmente errada, vive no mundo da lua. Você não é deste planeta não. As raposas é que “comem” os coelhos.
– Ah, você duvida?
– Duvido.
– Então vem para minha toca e você verá que tenho razão.
Alegremente, mão no barrigão, foi lá o raposão. Barulhos, ossinhos para todo lado, e quem saiu de lá todo feliz? A coelhinha! Então sentou-se debaixo de sua árvore e continuou a digitar. Agora vem a pergunta: “quem é o orientador da tese de doutorado da coelhinha?” O leão!
Assim também nós, quando o mundo quer nos dizer que ser um Educador Schoenstattiano é impossível, que não somos deste planeta, somos malucos, totalmente errados, que nossos valores são uma “furada”. Quando nos questionam: onde já se viu falar de pureza, fidelidade, sacramento do matrimônio, paternidade e maternidade responsável, de oração, num mundo como de hoje? Sabe o que respondemos? Fazemos igual a coelhinha:
“Vem para minha toca”. Vem ao Santuário.
Vem conhecer meu orientador: Jesus e Maria”.
O Segredo do Educador Schoenstattiano é o “Santuário”!
Não se trata de uma capelinha, ou de um lugar piedoso, não! É um Santuário-Escola, onde a Mãe Educadora nos ajuda e pede a Jesus que sejamos o melhor vinho para nossos filhos, netos e alunos.
Aqui temos um encontro, um encontro de amor, com Deus, com Maria, conosco mesmo. Não estamos sozinhos! Não dependemos só de nossas forças! Estamos amparados em Deus, em seus braços. Por isso seguimos em frente “certos da vitória”, sim, “vitoriosos”.