Philip Kosloski – Após o nascimento de Jesus, seus pais o olharam com um amor que nós deveríamos imitar.
O Natal é uma oportunidade perfeita para usar nossa imaginação durante a oração. Especialmente para os pais, pode ser uma experiência poderosa meditar no terno amor que José e Maria tiveram pelo filho recém-nascido.
Em um livro de orações do século XIX, o autor olha para o casal sagrado e pondera o que estava acontecendo em seus corações. Primeiro, podemos imaginar o imenso amor que Maria teve pelo menino Jesus:
É Jesus, o grande Deus do céu, que veio viver e sofrer como uma criança pequena, para que possamos ver o quanto Ele nos ama e como deseja estar conosco.
Ele não está sozinho. Uma jovem e gentil mãe se inclina sobre ele. Seus olhos estão cheios de amor e adoração.
Uma mãe terna e vigilante.
A Terra nunca viu uma mãe assim. Nunca pode haver outra igual a ela, tão pura, tão santa, como uma flor de lírio branco e impecável entre os espinhos escuros da terra.
Ela não tem lugar melhor nesta noite para colocar seu bebê recém-nascido.
É Maria, nossa Mãe Maria.
Sua e nossa mãe para sempre.
Depois de meditar sobre o amor que Maria tinha por Jesus, podemos voltar nossos pensamentos a José e a toda admiração que ele deve ter sentido:
Um homem sério e pacífico os vigia, calmo no meio de toda essa cena de pobreza.
Nada pode perturbá-lo, nada o assusta, pois seu coração pertence a Deus, àquela criança cujo pai adotivo ele é a partir de agora.
É José, nosso querido São José.
José deve ter tido muito o que contemplar naquela noite de Natal. Ele nunca esperava ser o pai-guardião do Messias.
É providencial que a época do Natal tenha uma “oitava”, oito dias durante os quais a Igreja celebra o dia de Natal, refletindo sobre os muitos mistérios revelados naquela noite.
Para nós, vamos tentar lembrar a noite de Natal e meditar sobre os santos pais de Jesus, colocando-nos com eles, até segurando o Menino Jesus em nossos próprios braços. Que a paz que eles sentiram esteja conosco e, esperançosamente, permaneça conosco pelo resto do ano.
Fonte: pt.aleteia.org