25 anos de consagração na Liga de Famílias de Schoenstatt
“Somos família fidelidade”, assim Antônio Possetti apresenta o grupo da Liga de Famílias que neste sábado, 08 de junho celebra ação de graças pelo jubileu de prata. Num clima familiar, os casais se reúnem para compartilhar a história do grupo e os momentos fortes que marcaram sua caminhada.
Magno Campana começa contando que o grupo teve início em meados de maio de 1994, com o estudo da Encíclica sobre a verdade, ele tem nas mãos a ata das reuniões, o que logo desperta a curiosidade e Massako Takagipergunta: “Eu estava aí?” Sim, para sua alegria o nome dela e do esposo Eiji Takagi estão registrados neste livro, que é portador de uma história de fidelidade.
A conversa segue animada, cada um lembra de um acontecimento e os risos são contagiantes. “O nosso grupo é alegre, quando nos encontramos é muito bom, nós rimos muito, brincamos, nos sentimos muito bem de estar juntos”, conta Elza Ferreira.
Um acontecimento significativo para o início do grupo foi a primeira comunhão da Massako, que se despertou para a importância deste sacramento ao participar das reuniões. “Que saudade”, exclama Massako ao lembrar das aulas de catequese que teve com a Ir. M. Jacinta Donatti, na época assessora da Liga de Famílias.
“Fidelidade, fidelidade, fidelidade”.
Em 30 de maio de 1997 o grupo sela a Aliança de Amor com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt e assume a Fidelidade como ideal. Marina Fukudome recorda que, naquela ocasião, alguém contou de um episódio em que o Pe. Kentenich foi questionado sobre o que queria daquele povinho, que estava reunido com ele, e sua resposta foi firme e decisiva: “Fidelidade, fidelidade, fidelidade”!
Ao que Laércio Ferreira explica: “Fidelidade ao sacramento matrimonial, pois estávamos procurando nos fortalecer como família, fidelidade a nossos filhos e fidelidade também aos nossos princípios cristãos, ao movimento” e Elza complementa: “Essa fidelidade buscamos viver ajudando nos trabalhos e tarefas que recebemos no movimento”.
Nestes 25 anos muitas coisas mudaram, os filhos cresceram, chegaram os netos a Família Fidelidade foi abençoada com uma vocação para os Padres de Schoenstatt. “O Padre Vitor é filho do nosso grupo”, contam os casais, que se recordam daquele menino, que desde pequeno participava com os pais dos encontros.
“Ele deve este dom ao grupo fidelidade, pois foi o início de tudo. Aqui ele começou a participar dos pioneiros e depois seguiu seu caminho, mas a semente partiu da convivência com o grupo”, conta Débora, mãe do Pe. Vitor Hugo Possetti.
Unidos em todos os momentos
O grupo fidelidade têm seis casais: Eigi e Juracy Massako Takagi, Laércio e Maria Elza Ferreira, Sueli e Magno Campana, Elizeu e Marina Fukudome, Antônio e Débora Possetti, Dorival e Belmira Apparecida de Souza. Juntos formam uma grande família.
“Uma característica do grupo é que, todos os anos, nos reunimos para celebrar nossos aniversários de casamento. Hoje vários grupos adotaram esse costume como forma de vinculação entre as famílias”, diz Laércio.
Nos momentos de enfermidades e dificuldades o grupo fidelidade se une para rezar o terço, estes momentos de oração serviram de aprendizado para Eigi, que conta: “Aprendi a rezar o terço com o grupo”! Nisso Laércio acrescenta: “E hoje eles são ministros na Igreja”.
A celebração do jubileu motiva a caminhada do grupo, que continua fiel as reuniões e estudos, propostos pelo ramo, pois estão conscientes que a “busca da santidade é permanente, num caminho onde um apoia o outro”, fala Débora.
É preciso arregaçar as mangas
Nestes 25 anos, o grupo fidelidade tem arregaçado as mangas e colaborado nas promoções e trabalhos do movimento. Um exemplo disso é a feijoada (promoção realizada há 22 anos para arrecadar fundos para o ramo), que conta com a colaboração de toda a Liga de Famílias, mas que surgiu e se desenvolveu com a ajuda do grupo.
A dedicação a Schoenstatt é recompensada com os filhos e netos, que eles fazem questão de contar que muitos participam dos ramos do movimento. Esses são os frutos do grupo fidelidade, que no ofertório da Missa seguem em procissão ao altar como oferta de gratidão.
Aliás, a Santa Missa é celebrada por um filho do grupo, Pe. Vitor, que manifesta sua alegria por este jubileu e explica que a fidelidade cristã está fundada no Espírito Santo e explica: “Somente no amor somos capazes de ser fiéis. O fundamento da fidelidade é a Aliança de Amor” e olhando para o grupo fidelidade pergunta:
“Quais eram nossos projetos há 25 anos atrás? Hoje podemos olhar nossa história e dar graças a Deus, porque foi construindo seu projeto em nossa vida na alegria e na tristeza, na saúde e na doença Deus permaneceu fiel”.
A história do grupo fidelidade é grande, afinal “são 25 anos, se formos contar tudo tem muita história”, conclui Elza.