Um projeto de lei tramita na Câmara de Vereadores de Londrina para instituir no Calendário Oficial da cidade, o dia do Nascituro. Nada mais simples: Temos o dia da mulher, da árvore, do índio, do médico e tantos outros dias, que nos lembram a importância dos homenageados. Nascituro é o bebê no ventre da mãe, que ainda não nasceu. Todos fomos nascituros um dia, é justo dedicar uma data para promover ações em defesa deles.
Esse projeto tem enfrentado uma grande resistência por parte de alguns grupos que se autodenominam “defensores da mulher”, mas que na verdade, usando o argumento de que a mulher tem direito sobre seu corpo, lutam pela liberação do aborto no Brasil. Partindo dessa visão, para eles, não é interessante que se pense no nascituro como um ser humano, mas como um monte de células, o que faz com que essa lei atrapalhe seus interesses.
É importante lembrar que ao nosso lado está a verdade, e conhecer alguns dados é fundamental para nos posicionarmos diante dessa discussão. O primeiro vem dos livros de embriologia, ou seja, da Ciência: a vida começa na fecundação, a partir da qual surge um novo ser humano, com patrimônio genético próprio e único, diferente dos seus pais. Embora esteja ligado ao corpo da mãe, trata-se de uma nova pessoa. Dessa forma, como já sabíamos, o nascituro é comprovadamente um ser humano.
Em segundo lugar, o povo brasileiro é contra o aborto, em sua maioria. Segundo uma pesquisa publicada pela Revista Veja Online, no dia 24 de dezembro do ano passado, 78,2% das mulheres e 68,7% dos homens no país são contra o aborto. Ou seja: essas pessoas que lutam em defesa das mulheres não representam a opinião da esmagadora maioria das brasileiras.
Um terceiro ponto a ser lembrado é que todo aborto gera duas vítimas: o bebê (obviamente) e a mulher. Segundo uma pesquisa da USP de 2010, 57% das mulheres que tiveram um aborto provocado apresentam sinais de depressão. Uma outra pesquisa, divulgada no site americano Daily Mail e no Brasil no site Terra, concluiu que o aborto provocado aumenta em 110% o risco de abuso de álcool; 220% o risco de abuso de maconha e 155% nas chances da mulher cometer suicídio. Lembrando ainda que 50% dos bebês abortados são meninas, a pergunta a se fazer é: quem está preocupado com as mulheres?
Como se pode ver, os principais argumentos em defesa dessa lei e da vida do nascituro não são religiosos, mas éticos, sociais e humanitários. Entretanto, como integrante da família de Schoenstatt, é importante lembrar que toda estratégia abortista além de estimular a tragédia que é o aborto, também provoca a destruição de famílias. Como nosso Pai e Fundador nos pediu para salvar a família, custe o que custar; ao proteger a vida dos mais indefesos, estamos seguindo essa ordem. Então, sigamos adiante.
Aproveito para convidar sua família a participar da Audiência Pública pelo Dia do Nascituro, que vai acontecer no dia 27/03, próxima segunda feira às 19h, na Câmara Municipal de Londrina. Não deixemos que uma minoria barulhenta nos represente, mas representemos nosso Movimento, nossa Igreja e nossas famílias!
Daniela Zanatto
XXVII Curso União de Famílias