“Selar a Aliança é como ver o amanhecer”

20 de março de 2019 às 1:41 AM

 

“Schoenstatt é meu mundo e meu mundo deve tornar-se Schoenstatt!” (Pe. José Kentenich)

 

Bárbara Sthéfani Caldas / Natani Dalbello – Motivados pelas palavras do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, a Família de Schoenstatt de Maringá/PR formou e preparou um grupo de jovens para selar a Aliança de Amor. No último dia 24 de fevereiro concluiu-se o ‘Círculo da Aliança’, com a consagração de 12 corações à querida Mãe.

 

Douglas Franciscato guarda com carinho esse data: “Eu sabia que o dia em que selaria a Aliança seria especial, mas não imaginava o quanto seria. O sentimento do momento é indescritível; um misto de alegria que transborda, de realização pessoal, de graça recebida e de responsabilidade pousando sobre meus ombros”.

 

A Santa Missa foi celebrada no Santuário de Londrina/PR, Tabor Esmagadora da Serpente, presidida pelo Pe. Carlos Shimura. Momentos antes da Aliança, à sombra do Santuário, os jovens partilharam suas impressões e o que ficou claro foi que a autoeducação marcou a todos.

 

“Quando recebi o convite para selar a Aliança, senti como se tivesse sido escolhida pela Mãezinha, num momento da vida em que precisava muito me reaproximar de Deus. Aprender sobre a autoeducação foi muito importante, não somente para a questão religiosa, mas para todos os seguimentos da minha vida. A confiança – que foi um dos assuntos mais comentados – mudou meus pensamentos e minhas ações”,partilha Larissa Xavier.

 

 

A grandeza está no amor filial

O Círculo foi coordenado pela Juventude de Schoenstatt e contou com o apoio dos outros ramos e comunidades. Os membros do Movimento prepararam as dez reuniões, cuidaram do repertório musical e até mesmo do design da arte para a divulgação.

 

Nesses encontros, cada pessoa ou casal que ministrou as reuniões compartilhou não somente o tema, mas também um pouco de sua experiência pessoal de vida em Aliança de Amor.

 

Rafael Lineker conta que, pelos encontros, descobriu um mundo novo: “O círculo foi meu primeiro contato mais profundo com o Movimento de Schoenstatt. Anteriormente, quando criança, minha família recebia a Mãe Peregrina, porém, pouco conhecíamos da imensidão de tudo. No início tive dificuldade em entender o que é Capital de Graças, a pequenez do Santuário, a presença espiritual do Pe. Kentenich, dentre tantos outros pensamentos, pois estava vendo com os olhos físicos, da racionalidade pura, e é preciso ver com o coração, pois a grandeza de Schoenstatt e do Santuário está no amor filial e não apenas no material”.

 

 

Como uma brisa

Em meio à correria e preparação para a prova de doutorado, Jéssica Marcomini se reencontrou com o amor de Deus: “Os encontros ocorreram em meio a várias situações da minha vida que precisavam de atenção e dedicação (processo seletivo do doutorado, decisão de aceitar ou não um emprego temporário, concursos… muita incerteza de saber que rumo minha vida iria tomar). Os encontros me fizeram muito bem, eram sempre um momento de paz na semana e me ajudavam a enfrentar alguma dificuldade. A cada semana fui fortalecendo minha confiança e aceitação diante dos acontecimentos da vida. Também aprendendo a não deixar de lado o mais importante, que é Deus. Fiquei encantada com o Santuário e muito feliz por fazer parte de tudo isso”.

 

Para Rafael, a grandeza e a profundidade desse dia estão na simplicidade dos detalhes, que abrem caminho a uma nova missão: “Selar a Aliança de Amor com Maria não foi como ‘uma tempestade, cheia de luzes, barulho e movimentação’, que muda tudo de uma vez, foi mais como uma brisa, como ver o amanhecer, um momento inspirador. E esse momento depende de decisões constantes para que o dia mude e sejamos o homem novo. 24 de fevereiro ficará marcado em meu coração, pois o Círculo apresentou uma nova forma de ver a vida”.

 

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