Presente na janela da Capela do Fundador

20 de agosto de 2018 às 10:23 PM

 

Aquele que visitar a Capela do Fundador – lugar de seu jazigo, na Igreja da Adoração, em Schoenstatt/Alemanha – a partir do dia jubilar, em 15 de setembro de 2018, vai encontrar algo novo: a pequena janela representando o apogeu de Pentecostes! Trata-se do presente simbólico que a Família de Schoenstatt na Alemanha oferece ao Fundador, Pe. José Kentenich, como dádiva e compromisso jubilar. Segue abaixo o seu significado.

 

Renovação da janela na Capela do Fundador
Símbolo do dia 15 de setembro de 2018

 

50 anos
Em diferentes contextos, Pe. José Kentenich fala da importância de um período de 50 anos. Por exemplo, logo após o Concílio Vaticano II, ele diz que devíamos contar que levaria 50 anos para se apresentarem os verdadeiros frutos do Concílio. Em relação à sua Fundação, ele disse que uma comunidade, depois de 50 anos, necessita de uma nova fundação. Em relação ao tempo pós-fundacional de Schoenstatt, numa conversa, ele disse que, depois de 50 anos, se poderia esperar que certos aspectos essenciais de uma fundação pudessem perder sua vitalidade. Mas, uma genuína renovação das forças fundamentais poderia tornar possível também o desenvolvimento de uma geração com uma compreensão geral mais profunda e uma renovada realização dos objetivos de Schoenstatt.

 

2014
As experiências do Jubileu foram uma profunda vivência da promessa da Mãe de Deus, em relação ao segundo século de Schoenstatt, como resposta à fidelidade à Aliança de Amor. O presente do Santuário Original faz parte do contexto do Jubileu. No Congresso de Pentecostes 2015, foi formulado em comum este passo para a vastidão. Schoenstatt em saída quer, “repleto de espírito missionário…, propor a todas as pessoas, para além de todas as fronteiras – até as periferias da sociedade – a Aliança de Amor como caminho e esperança” (Memorandum 2015).

 

 

Ano do Padre Kentenich

O Ano do Pe. Kentenich, 2017/2018, com o 50º aniversário da morte de nosso Fundador, despertou abundante vida em muitas comunidades, países e dioceses. Isto levou a procurar algo que marcasse o Ano do Padre Kentenich. Na Capela do Fundador, lugar onde nosso Fundador foi chamado para a eternidade, deveria ser documentado a nova etapa da nova fundação, 50 anos depois desse acontecimento. “Um início no Espírito Santo”, foi assim que o que Pe. Menningen, já naqueles dias de setembro de 1968, denominou a confiança no atuar do Espírito Santo no tempo pós-fundacional de Schoenstatt.

 

Renovação da janela na Capela do Fundador
Na busca de uma expressão simbólica, surgiu a ideia da renovação da janela na Capela do Fundador. A pequena janela na Capela do Fundador será decorada com um motivo de Cenáculo, de Pentecostes. As chamas do Espírito Santo lembrarão o dia 15 de setembro de 1968. No contexto da imagem da MTA e da coroa, da cruz e do Símbolo do Pai, do sarcófago e do tapete no lugar da morte, a nova janela de vidro completará a mensagem iconográfica com a promessa futura de Pentecostes.
A senhora Maria Kiess (Munique) fez a arte em desenho. A janela será confeccionada pela

Bayerischen Hofglasmalerei Gustav van Treeck.

 

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No Cenáculo – unânimes – cor unum

O círculo representa o espaço que se torna o lugar da efusão do Espírito Santo. O lugar da volta ao lar eterno se torna o espaço da irrupção do Espírito Santo. O espaço da unidade na oração, no anseio, no “Cor unum in Patre” (Unidade de coração no Pai) é o espaço para a nova fundação e a saída, para a profundidade e a amplidão.

 

Centro irradiante

O centro irradiante do círculo representa a invasão do divino, no passado e no futuro. “A irrupção do divino vem de cima, mas também é vista de baixo para cima. Então, com isto queremos dizer: a irrupção do divino em cada alma e, a partir daí, sua penetração em toda a Família.” (Weihnachtstagung – Congresso de Natal 1967).

 

Chamas de Pentecostes – saída para a vastidão

“E apareceram-lhes, então, línguas como de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.” (Atos 2,3). O círculo se abre. As sete chamas brilham e representam a plenitude. O fogo de Pentecostes surge da união dos dons pessoais e da vocação de cada uma e de todas as nossas comunidades. Sobre cada cabeça há uma chama do Espírito. Isto está representado na imagem de Maria de Pentecostes, de Vicente Pallotti: “Maria Rainha dos Apóstolos”. A coexistência da vocação de cada um, dos carismas e dos dons faz presente no início da Igreja e expressa a nova fundação e a nova edificação de Schoenstatt nas novas gerações, nos países e culturas.

 

Segundo uma explicação do Padre Ludwig Güthlein – Diretor do Movimento de Schoenstatt na Alemanha.

 

(Texto e imagem enviada pela Coordenação Internacional do Mov. Apostólico de Schoenstatt, agosto 2018)

 

Fonte: schoenstatt.org.br

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